março 14, 2011

Pr. Ebenézer e Ruth

Recebi esse e-mail do Pr. Bené, pedi pra publicar aqui e ele deixou.
Louvado seja Jesus.


Olá queridos

Hoje eu queria compartilhar com vocês algo que tocou muito meu coração. Ruth, minha filha mais nova (8 anos), trouxe lágrimas aos meus olhos e satisfação ao meu coração. Numa conversa como outra qualquer ela disse:
 "sabe pai, eu já quis ser tanta coisa quando crescer, mas lá no fundo eu sei. Sei que quero ser missionária papai...quero ser uma enfermeira missionária, dessas que cuida de gente. Queria ir no Brasil, ver como é. Também né, missionários viajam muito, eu quero me acostumar!"

Ah queridos, tantas coisas me vieram à mente...Louvei a Deus pelo coraçãozinho de minha filha. Cabe a mim como pai, descobrir quais são seus dons, e desenvolvê-los em discipulado aos pés de Jesus. Confesso que, mesmo sendo missionário, fiquei com medo...Medo dela ser abandonada no campo missionário, como eu já fui , por uma outra igreja da qual fiz parte. Medo dela passar fome, como eu já passei na missão...Medo dela se sentir só, como eu me senti na época que não tínhamos e-mails, e as cartas demoravam bastante pra chegar...Fui ameaçado de faca na rua, já me apontaram uma arma na cabeça. Fui insultado e humilhado publicamente. Mas, não negarei a Deus a minha filhinha. Se ela deseja ir adiante em seu desejo estou aqui para ajudá-la. 

O apóstolo Paulo considerava um privilégio sofrer por Cristo. E de fato é! Me lembro bem quando dormi no chão do centro de uma cidade, e no teto do TIP em Recife (a rodoviária) em viagens missionárias. Lembro de comer com uma pá de brinquedo dentro de uma cadeia, o presídío Aníbal Bruno, para levar a palavra de Deus aos presos. Em todas estas oportunidades, a presença de Jesus foi tão intensa que chegava a assustar! Seu amor fluia de nossos coraçãoes, e o poder do Espírito Santo era tão forte que quase se podia tocá-lo! Realmente um privilégio- o maior de todos! Não negaria isso à minha filha.

Vocês devem estar se perguntando: "Pastor, o senhor não está levando à sério demais o que Ruth falou? Ela só tem 8 anos!". Sabe queridos, eu entreguei minha vida a Jesus quando tinha 8 anos, nunca deixei a Cristo. Me lembro até hoje daquele dia- foi muito sério pra mim! Precisamos levar nossos filhos à sério, Deus pode estar trabalhando em suas vidas aqui e agora!  Esta pequena pessoa, seja filho, sobrinho, neto, irmãozinho, que tem contato com você, precisa saber que Deus a leva muito a sério, e que as orações e ações dele ou dela tem poder no reino dos céus!

O Senhor vos abençoe!
Pr. Ebenézer e Ruth!

London-On, Canada, -2º C
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