junho 27, 2011

As Cincos Linguagens do Amor

Quando Luluca e eu estávamos nas vésperas de nosso casamento, nosso amigo, Pr. Bené nos aconselhou esse livro, logo, o comprei mas sempre tive muito medo de ler por que eu achava que teria que "mudar minha personalidade" e não sei mais o que, e ele (o livro) sempre ficava me olhando meio de banda da estante e foi quando Ivan (olha ele ai de novo) leu e disse que achou bacana. Tomei coragem e li o danado. Gostei muito mesmo. Não preciso mudar minha personalidade, e nem Luluca a dela, só precisamos aprender a linguagem do outro e começar a praticar. Muito mais simples do que eu imaginava.
Ótimo..

London, On, 21º C

junho 26, 2011

Focus on The Family

Descobri esse site sobre família gostaria de compartilhar aqui... na verdade eu nem li direito, mas o pouco que eu vi, achei sensacional.
http://www.focusonthefamily.com/

até..
London, On, 22º C, partily cloudy

junho 23, 2011

More Than a Carpenter

Essa semana eu li More Than a Carpenter (achei em português esse aqui!) de Josh McDowell. Um exemplar antigo que peguei na biblioteca. E pelo que eu pesquisei, esse também é um clássico best seller cristão.
Bom, eu nunca me preocupei muito com provas e evidências de Jesus, e Bíblia e etc. Pra mim o que Jesus faz na vida das pessoas (na minha inclusive) é a maior prova de que tudo é real, mas nesse livro, de uma maneira fácil, simples, didática, o autor nos mostra dezenas de provas de que, toda essa conversa de Bíblia, Jesus, ressurreição, apóstolos, e num sei mais o que, tem mais base científica, acadêmica do que a maioria das informações que aprendemos. Logo, se você é ateu, acha que os Cristão são todos ignorantes, e quer continuar com essa opinião, ignore esse livro, mas se você quer algumas provas de que toda essa ladainha é realmente verdade, a leitura vale a pena.
Vale muito a pena...
Deus abençoe.. até
London, ON, 18º C

junho 20, 2011

Você Nasceu Para Isso

Quando Luluca voltou do Brasil em dezembro, ela trouxe um livro que Ivan nos deu de presente. No começo achei o livro meio estranho, não tinha entendido o que Ivan quis dizer com esse presente, mas no fim, acho que ele gosta do autor e quis nos abençoar. E o fez. A julgar pelo título, achei que seria um desses livros de receita de milagre, faça isso e vai acontecer isso e num sei mais o que.. mas, para minha surpresa, com uma maturidade gigante o autor (o mesmo da Oração de Jabez) nos faz pensar e nos coloca em uma condição de milagreiros. Isso mesmo. Ele chama de terra de milagre cotidiano. De desconfiado achei tudo muito claro, muito bem explicado e sem apelações, e sim, um desafio de abençoar como uma rotina, de se deixar ser usado por Deus, não somente as vezes em ocasiões especiais, mas, transformar essas ocasiões em rotina.
Recomendo...
Deus abençoe..


até,
London, ON, 20ºC

junho 18, 2011

Crazy Love

Esse ano já li alguns livros. Graças a Deus, estou voltando a "ler bem". Vou começar a falar pelo último que li. Chama-se Crazy Love (em português é Louco Amor). E o negócio é bem simples, o Pr. Francis Chan começa falando da grandeza de Deus e da nossa pequinês. E nos faz pensar e nos desafia a uma nova vida, uma vida mais simples e mais voltada ao que realmente importa. Como diria Ivan, se você não quer ser confrontado, nem chegue perto desse livro. Apesar de ainda estar moído depois da leitura (o negócio é pesado mesmo!) recomendo com muita força. Vale a pena.
até..

London, ON, 22º C, a few clouds

março 14, 2011

Pr. Ebenézer e Ruth

Recebi esse e-mail do Pr. Bené, pedi pra publicar aqui e ele deixou.
Louvado seja Jesus.


Olá queridos

Hoje eu queria compartilhar com vocês algo que tocou muito meu coração. Ruth, minha filha mais nova (8 anos), trouxe lágrimas aos meus olhos e satisfação ao meu coração. Numa conversa como outra qualquer ela disse:
 "sabe pai, eu já quis ser tanta coisa quando crescer, mas lá no fundo eu sei. Sei que quero ser missionária papai...quero ser uma enfermeira missionária, dessas que cuida de gente. Queria ir no Brasil, ver como é. Também né, missionários viajam muito, eu quero me acostumar!"

Ah queridos, tantas coisas me vieram à mente...Louvei a Deus pelo coraçãozinho de minha filha. Cabe a mim como pai, descobrir quais são seus dons, e desenvolvê-los em discipulado aos pés de Jesus. Confesso que, mesmo sendo missionário, fiquei com medo...Medo dela ser abandonada no campo missionário, como eu já fui , por uma outra igreja da qual fiz parte. Medo dela passar fome, como eu já passei na missão...Medo dela se sentir só, como eu me senti na época que não tínhamos e-mails, e as cartas demoravam bastante pra chegar...Fui ameaçado de faca na rua, já me apontaram uma arma na cabeça. Fui insultado e humilhado publicamente. Mas, não negarei a Deus a minha filhinha. Se ela deseja ir adiante em seu desejo estou aqui para ajudá-la. 

O apóstolo Paulo considerava um privilégio sofrer por Cristo. E de fato é! Me lembro bem quando dormi no chão do centro de uma cidade, e no teto do TIP em Recife (a rodoviária) em viagens missionárias. Lembro de comer com uma pá de brinquedo dentro de uma cadeia, o presídío Aníbal Bruno, para levar a palavra de Deus aos presos. Em todas estas oportunidades, a presença de Jesus foi tão intensa que chegava a assustar! Seu amor fluia de nossos coraçãoes, e o poder do Espírito Santo era tão forte que quase se podia tocá-lo! Realmente um privilégio- o maior de todos! Não negaria isso à minha filha.

Vocês devem estar se perguntando: "Pastor, o senhor não está levando à sério demais o que Ruth falou? Ela só tem 8 anos!". Sabe queridos, eu entreguei minha vida a Jesus quando tinha 8 anos, nunca deixei a Cristo. Me lembro até hoje daquele dia- foi muito sério pra mim! Precisamos levar nossos filhos à sério, Deus pode estar trabalhando em suas vidas aqui e agora!  Esta pequena pessoa, seja filho, sobrinho, neto, irmãozinho, que tem contato com você, precisa saber que Deus a leva muito a sério, e que as orações e ações dele ou dela tem poder no reino dos céus!

O Senhor vos abençoe!
Pr. Ebenézer e Ruth!

London-On, Canada, -2º C
até..

fevereiro 16, 2011

São tantas emoções

Estamos vivendo uma nova estação em nossas vidas. Uma estação "traiçoeira". Um tempo que aos poucos vai nos arrastando a lugar nenhum.
Sempre fomos muito envolvidos com a igreja e com os movimentos que a igreja promovia. E sempre gostamos muito de tudo, e isso nos ajudava a manter o nosso relacionamento com Deus e com nossos irmãos. O problema é quando se está longe de tudo isso e o seu relacionamento com Deus fica diferente.
E agora?
Mas a vida é assim mesmo. Por causa do trabalho, e da família, não dá mais para sermos os mesmos jovens engajados e viciados em servir que éramos. Deus entende.
Eu acredito que Deus entende, entretanto, Deus não está preocupado com o quanto servimos e o quanto somos engajados. Deus está preocupado com o relacionamento.
Sempre soubemos disso. Sempre pregamos isso.
Mas agora, o negócio é com a gente.
Ai mô véi, o negócio é diferente. Desculpas. E, amigo, nós temos as melhores e mais incontestáveis desculpas que você pode imaginar.
Mas tá muito frio, a igreja é em outra língua, conhecemos 5 pessoas só, trabalho muitos domingos, fim de semana é pra ficar com a família, temos uma filha pequena que temos que cuidar, e não tem jovem na igreja, e por ai vai... e não para.
Bom, se a gente parar um minuto pra escutar o que Deus tem a dizer, Ele vai mostrar direitinho o que fazer.
Ainda bem que estamos passando por essa estação. Não consigo não ver Deus nos moldando e nos equipando e cuidando de nós para coisas novas. O problema é que a gente quer enxergar.
Como diria Roberto Carlos: segura na mão de Deus, e vai...

té mais..

London, On 3ºC

fevereiro 12, 2011

Até agora..

Até os 8 anos morei no interior de Pernambuco. Vitória de Sto. Antão. 53 km de Recife.
Andava de bicicleta na rua, jogava peão até o dedo indicador engrossar de tanto enrolar o barbante no peão. Bola de gude, jogava bola a praça da Matriz. Gritei "arrocha negada" no colo da minha mãe no meio da missa e ela saiu correndo de vergonha. Coloquei na radiola o LP Revoluções por Minuto ao Vivo do RPM e fizemos, eu e meus amigos, uma banda cover-dublada. "Tocamos" o disco todo. Eu, claro, era o Paulo Ricardo.
Jogava bomba no São João, dançava quadrilha na escola, e comia milho assado. Andava de cavalo, brincava com os bois e galinhas no sítio.
Em Recife, vivia na praia. Surfava de "morei bugui" e pegava jacaré. Jogava bola quando a maré estava seca e, brincava de penalti quando a maré estava cheia.
Joguei muita bola na praia.
As vezes eu ia sozinho e ficava andando até achar uma pelada e pedia pra entrar. Depois, dava um mergulho e ia pra casa.
Comia cahorro-quente, amedoim, e coca cola. As vezes passava protetor solar.
No colégio, tinha preguiça de estudar. Fiz muitos amigos. Já bebi de vomitar.
Ainda falo com um monte.
Passei em três vestibulares. Raspei a cabeça 2 vezes. Fiz 2 anos de meio de engenharia. Larguei.
Terminei Administração. Teve cadeira que eu paguei 6 vezes. Hunf.. mesmo assim, me formei.
Fiz pós-graduação.
Tive uma banda de rock. Tocamos em festas, acampamentos, festivais, calouradas, roubadas, com som ruim, com som bom, com platéia, sem platéia, com ensaio, sem ensaio.
Tive cabelo grande, costeleta, barbicha.
Já fiz análise. Já comi coelho.
Conheci minha esposa, namoramos, noivamos, casamos, fiz uma tatuagem de um coração com o nome dela. Temos uma filha.
Sou pai.
já mudamos de casa, de país. fizemos uma entrevista em francês. Imigramos.
Já trabalhei em padaria, como gerente, padeiro, caixa, compras, supervisor, já recebi mercadorias, já devolvi mercadorias, já trabalhei numa empresa de software, ajudava os clientes a entender o negócio deles, já trabalhei no orgão do estado, em pizzaria, já entreguei colchão, já fiz linha de montagem em fábrica, já vendi sistema de segurança de porta em porta, já ensinei inglês, ainda falta aprender inglês.
Nesse meio, conheci Jesus.
Já trabalhei na igreja. Discipulei jovem, adolescente, fui discipulado, orei por doente, orei por criança, orei por tudo quando é de gente, já preguei, ensinei, já ouvi, dei sopa na rua, carreguei peso, dei carona, lavei carro, aconselhei, fui líder, fui liderado, já li a Bíblia toda, já viajei, organizai eventos, participei de eventos, discordei, aprendi, re-aprendi, des-aprendi, vislumbrei, vi além, quis mais, tive mais, vacilei um monte, cai mais ainda, levantei, continuo andando.
Já vi coisas que se eu contar ninguém acredita. Já vi coisas que se eu contar vão perguntar por que.
Tem muito mais coisas que fiz e que eu vi e que eu vivi.
Mas o melhor de Deus ainda está por vir.

até..

London, On, -6º C,  heavy flurries

janeiro 29, 2011

E a vida é vivida

E mais um ano começa.
Planos, planos, sonhos, sonhos, rotina, rotina, rotina, depois eu faço, depois eu vejo, depois eu ligo, amanhã eu leio... e a vida passa...
Meu Deus, que maldição.
Acho que a grande batalha que eu tenho que travar e que tenho travado é a batalha de obedecer a Deus. Não que eu esteja sendo rebelde, mas que, na minha vida, tem mais coisas que Deus quer me dar e quer que eu seja todavia depende de mim tomar as atitudes para alcançar o prêmio, o caminho tem que ser caminhado por mim. Deus só me mostra, vai comigo, mas quem mexe as pernas e anda sou eu.
Como Deus é bom. É só eu olhar pra minha vida e constatar o quanto Ele tem nos ajudado e nos abençoado. Ahh, se eu fosse mais obediente...
Obedecer, obedecer, planejar, realizar, seguir, conquistar, conquistar, conquistar, sofrer, lutar, vencer, cair, levantar.. e a vida é vivida..

até a próxima,
-4ºC, light snow